ATA DA OCTOGÉSIMA OITAVA SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, EM 1º-10-2009.

 


Ao primeiro dia do mês de outubro do ano de dois mil e nove, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas, foi realizada a chamada, respondida pelos Vereadores Carlos Todeschini, DJ Cassiá, Dr. Thiago Duarte, Haroldo de Souza, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, Maria Celeste, Nelcir Tessaro, Paulinho Ruben Berta, Sebastião Melo, Tarciso Flecha Negra e Toni Proença. Constatada a existência de quórum, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram os Vereadores Adeli Sell, Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Aldacir José Oliboni, Bernardino Vendruscolo, Beto Moesch, Elias Vidal, Engenheiro Comassetto, Ervino Besson, João Pancinha, Luciano Marcantônio, Marcello Chiodo, Mauro Pinheiro, Mauro Zacher, Nilo Santos, Reginaldo Pujol e Waldir Canal. Do EXPEDIENTE, constaram: o Ofício nº 006/09, do Fundo Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e o Comunicado nº 95816/09, do Senhor Daniel Silva Balaban, Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE. Após, o Senhor Presidente prestou esclarecimentos acerca da ordem dos trabalhos da presente Sessão. Às quatorze horas e quatro minutos, os trabalhos foram regimentalmente suspensos, sendo retomados às quatorze horas e oitos minutos, constatada a existência de quórum. A seguir, foi iniciado o período de COMUNICAÇÕES, hoje destinado, nos termos do artigo 180, § 4º, do Regimento, a tratar do tema “O Esporte como Fator de Inclusão e Transformação Social – Lei Federal de Incentivo ao Esporte nº 11.438”. Compuseram a Mesa: os Vereadores Sebastião Melo, Adeli Sell e Toni Proença, respectivamente Presidente, 1º e 2º Vice-Presidentes da Câmara Municipal de Porto Alegre; o Senhor Luiz Henrique Fraga da Rosa, Coordenador do Instituto Gauchito/Porto Alegre; o Senhor Lucas Sacchet, Coordenador de Projetos da Secretaria Estadual da Copa 2014; o Senhor Luiz Alberto Santos Rodrigues, Diretor do filme Base, documentário produzido por alunos de Jornalismo do Centro Universitário Metodista IPA, e o Professor Léo Nunes. Após, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos Senhores Luiz Henrique Fraga da Rosa, Lucas Sacchet e Luiz Alberto Santos Rodrigues, que discorreram sobre a importância do esporte como fator de inclusão e transformação social, abordando, principalmente, questões atinentes à Lei Federal nº 11.438. Durante o pronunciamento do Senhor Luiz Henrique Fraga da Rosa, foi realizada apresentação de audiovisual referente ao tema abordado por Sua Senhoria. Também, o Senhor Luiz Alberto Santos Rodrigues procedeu à entrega, ao Vereador Tarciso Flecha Negra, de cópia do documentário Base. Na ocasião, em face do Requerimento de autoria da Vereadora Juliana Brizola, aprovado na Décima Primeira Sessão Extraordinária, solicitando Licença para Tratar de Interesses Particulares no dia de hoje, o Senhor Presidente declarou empossado na vereança o Suplente Luciano Marcantônio, informando que Sua Excelência integrará a Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana. Após, foi exibido o documentário Base. Ainda, o Senhor Presidente registrou as presenças, neste Plenário, dos Estudantes Fábio Barcellos Ott, Marília da Silva Miños e Xaene Menezes Pereira, integrantes da equipe que produziu o documentário Base. Em COMUNICAÇÕES, nos termos do artigo 180, § 4º, inciso III, do Regimento, os Vereadores Paulinho Ruben Berta, Haroldo de Souza, Tarciso Flecha Negra e Ervino Besson manifestaram-se acerca do assunto em debate. Às quinze horas e vinte minutos, constatada a inexistência de quórum, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária da próxima segunda-feira, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Sebastião Melo, Adeli Sell e Toni Proença e secretariados pelo Vereador Nelcir Tessaro. Do que eu, Nelcir Tessaro, 1º Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada por mim e pelo Senhor Presidente.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Gostaríamos de externar o que nós combinamos previamente, ontem, Ver. Dib, sob a sua liderança, que logo após realizarmos a Sessão temática proposta pelo Ver. Paulinho Ruben Berta, V. Exª conduzirá a continuidade da votação das relatorias temáticas do Plano Diretor.

Estão suspensos os trabalhos da presente Sessão, até que chegue à Mesa dos trabalhos a composição.

 

(Suspendem-se os trabalhos às 14h04min.)

 

O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo - 14h08min): Estão reabertos os trabalhos.

Passamos às

 

COMUNICAÇÕES

 

Solicito ao Ver. Paulinho Ruben Berta que conduza os palestrantes à Mesa, para que possamos iniciar a Sessão temática proposta por V. Exª Convidamos, para compor a Mesa, o Sr. Secretário do Meio Ambiente, Professor Carlos Alberto Garcia; o Sr. Luiz Henrique Fraga da Rosa, Coordenador da ONG Porto Alegre Zona Sul; o Sr. Lucas Sacchet, Coordenador de Projetos da Secretaria Estadual da Copa de 2014; o Sr. Luiz Alberto Santos Rodrigues, Diretor do documentário Base, e o Professor Léo Nunes.

Sejam todos muito bem-vindos à nossa Casa. Muito obrigado por suas presenças. O Ver. Paulinho Ruben Berta propôs, e a Mesa atendeu, o seguinte tema: “Esporte como fator de inclusão e transformação social - Lei Federal de Incentivo ao Esporte”.

O Sr. Luiz Henrique Fraga da Rosa, Coordenador da ONG Gauchito, está com a palavra.

 

O SR. LUIZ HENRIQUE FRAGA DA ROSA: Boa-tarde, Vereadores e Vereadoras presentes; boa-tarde a todas as pessoas presentes. Eu sou Luiz Henrique Fraga da Rosa, Missionário e Instrutor de Futebol no Instituto Gauchito, uma OSCIP fundada em abril de 2009, que atende 260 crianças carentes nos Bairros Ponta Grossa, Chapéu do Sol e Hípica. Esta Entidade busca a inclusão social através do esporte e da educação. Para serem atendidas, essas crianças precisam estar regularmente matriculadas na escola. As atividades são desenvolvidas no turno inverso ao da escola.

Eu gostaria de falar um pouco da minha história como justificativa para o trabalho social que realizo hoje nesta Entidade. Desde pequeno sonhei em ser jogador de futebol profissional, e, com muita determinação, consegui realizar esse sonho aos 18 anos - cheguei a jogar nos Estados Unidos -, e parei aos 28 anos, encerrando minha carreira.

Ao longo dos meus dez anos de carreira, passei por muitas dificuldades, dificuldades sociais, financeiras, emocionais e até mesmo espirituais.

Essa experiência, apesar de ruim, fez-me crescer muito como pessoa e a pensar no próximo. Foi, então, que senti a necessidade de passar para outros jovens tudo o que aprendi no futebol e na vida. Por isso me engajei em projetos sociais lá nos Estados Unidos, e quando retornei ao Brasil, dei continuidade ao meu trabalho, um deles no Instituto Gauchito, do qual vou falar agora. Como treinador, ensino não somente as partes técnicas e táticas do futebol, mas desafio os jovens a entenderem que existe muito mais para se tornarem profissionais bem-sucedidos. O nosso objetivo lá no Gauchito não é formar craques de futebol, mas, sim, cidadãos honrados, dignos, com valores de respeito ao próximo. Se alguma daquelas crianças tiver talento para o futebol, é claro que iremos dar o maior incentivo, e encaminhá-la para algum clube, mas este não é o nosso principal objetivo. Muitas daquelas crianças que estão lá poderiam estar em casa sem algo produtivo para fazer, à mercê das drogas e da violência. Hoje, essas 260 crianças estão evoluindo de acordo com o trabalho aplicado. Logo que chegaram, eram tristes, sem esperanças e com dificuldades, inclusive, de aprendizado.

Aqui no Brasil eu tenho visto uma grande carência na área de voluntariado, um gesto muito normal nos outros países. Mas o povo brasileiro é muito hospitaleiro e generoso, com grande potencial para esse tipo de trabalho. O que falta, muitas vezes, é a consciência da importância desse gesto e, principalmente, vontade política. Existem muitas pessoas e entidades com grandes ideias, mas com poucas condições para realizarem os seus projetos. Um dos exemplos é o próprio Instituto Gauchito, que deu o pontapé inicial e agora precisa do apoio da sociedade para se expandir e atender crianças de outras comunidades. Nós passamos por grandes dificuldades para obter o material necessário, como tênis, uniforme, lanches, manutenção da quadra, etc.

Contamos apenas com a vontade dos professores voluntários, de alguns pais, e do Ver. Tarciso, um dos grandes defensores e apoiadores deste Projeto.

Por isso, aproveito este momento para convidar a todos para nos apoiarem, uma das formas é adotando um aluno, que custa somente 50 reais. Com esse dinheiro você estará garantindo o lanche e o uniforme dessas crianças. O nosso contato está aqui na tela. (Mostra PowerPoint.)

Eu agradeço a todos pela atenção e oro a Deus para que Ele continue usando os nossos Vereadores para abençoar, não somente a nossa Capital, mas o nosso País, que é o Brasil. Que Deus abençoe a todos! Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

(O Ver. Toni Proença assume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): O Sr. Lucas Sacchet, Coordenador de Projetos da Secretaria Estadual da Copa de 2014, está com a palavra.

 

O SR. LUCAS SACCHET: Boa-tarde a todos, primeiramente, eu gostaria de cumprimentar o Ver. Proença, o Ver. Garcia, meu coordenador de turma no Colégio Nossa Srª das Dores, é uma honra estar aqui hoje ao lado do senhor; o Presidente da Câmara, Ver. Sebastião Melo; os demais Vereadores e os cidadãos interessados neste tema tão importante. Gostaria, também, de parabenizar o Ver. Paulinho pela iniciativa, pois todos nós conhecemos o potencial do esporte como inclusão social, como multiplicador de saúde, e também conhecemos a demanda que nós temos de projetos e de captação de recursos nessa área. No meu lugar hoje era para estar o Procurador do Estado, Dr. Ricardo Seibel, que não pôde estar presente devido a um compromisso em Brasília, e ele me pediu que falasse um pouco sobre a Lei de Incentivo Fiscal ao Esporte. Por isso solicitei um tempo um pouco maior, pois preparei um material rapidamente, que será apresentado para dar uma ideia geral do que é a Lei de Incentivo Fiscal ao Esporte e de como ela pode ser utilizada como multiplicador para atender a essa necessidade que nós temos. A Lei de Incentivo Fiscal ao Esporte estabelece benefícios fiscais para as pessoas físicas ou jurídicas que estimulem o desenvolvimento do esporte nacional através do patrocínio ou doação para projetos desportivos e paradesportivos também. Quem pode ser agente apto a utilizar desse benefício: pessoas físicas podem deduzir até 6% do Imposto de Renda devido, e pessoas jurídicas, tributadas com base no lucro real, podem deduzir até 1% do Imposto de Renda devido. É importante frisar que para pessoas físicas esse benefício fiscal concorre com outros benefícios, por exemplo, com a Lei de Incentivo à Cultura e, para pessoas jurídicas, não existe concorrência com esses benefícios. As pessoas jurídicas, tributadas com base no lucro real, têm exclusividade para se beneficiar da Lei de Incentivo Fiscal ao Esporte como também de outros benefícios fiscais. Quem pode ser proponente de um projeto: as instituições têm que atender a três requisitos - ter fins não econômicos, entidades que não possuem finalidade lucrativa, podendo ser de direito público ou privado; têm que provar natureza esportiva, não necessariamente precisa ser um clube esportivo, pode ser uma entidade que tenha como um dos seus objetivos ou missão a inclusão através do esporte, temos projetos aprovados, por exemplo, pela Cufa - Central Única das Favelas -, e têm que ter um ano de funcionamento, que também é um dos requisitos.

O que é um projeto desportivo? É um projeto elaborado por uma entidade dessa natureza, que atenda aos requisitos de que eu falei agora, e deve estar enquadrado em pelo menos uma das manifestações esportivas previstas na Lei de Incentivo ao Esporte. Quais são essas manifestações? Desporto de participação, que é o esporte como lazer caracterizado pela não exigência de regras formais, objetivando o desenvolvimento do indivíduo através do esporte. O desporto educacional, que é o esporte como instrumento auxiliar no processo educacional, tem como público beneficiário os alunos regularmente matriculados em instituições de ensino, e é necessário que, no mínimo, 50% dos beneficiários sejam alunos matriculados regularmente na rede de ensino público. E o desporto de rendimento, que é o esporte de resultado, é a manifestação dos clubes profissionais, por exemplo, como o Grêmio, que tem uma lei aprovada em fase de captação, o São Paulo Futebol Clube, o Ipatinga, enfim, vários clubes conseguiram aprovar projetos para centros de treinamento das categorias de base, atendendo à manifestação de esporte de rendimento. Documentação necessária; aqui acho que o importante é frisar que tudo é feito via Internet, tanto o pedido de avaliação como a descrição e o orçamento. A maior dificuldade que os proponentes encontram nesses quadros é no preenchimento, principalmente do orçamento, já que, imaginem, para uma construção para a qual querem captar recursos através da Lei de Incentivo ao Esporte, na compra de cada prego, cada parafuso, cada saco de cimento são necessários três orçamentos diferentes. Então, é bem trabalhoso, normalmente quem alcança sucesso são entidades que têm uma empresa prestando consultoria e, assim, conseguem fazer o preenchimento desses formulários do Ministério dos Esportes. E o que não pode fazer parte do projeto, de forma alguma, é a aquisição de espaços publicitários. O projeto não contempla gastos com mídia, não contempla cobrança dos beneficiários, e também cabe ressaltar que o desporto de rendimento praticado de modo profissional não é contemplado na Lei de Incentivo ao Esporte, não consegue o incentivo, por isso os clubes não constroem centros de treinamento para as suas equipes profissionais, sempre para as categorias de base, sempre buscando o fator inclusão para conseguir aprovar seus projetos.

Aqui está um quadro só para os senhores terem uma ideia de como funciona o trâmite dos projetos no Ministério do Esporte. (Mostra PowerPoint.) É feito um cadastramento via site, a elaboração do projeto com preenchimento dos formulários, e protocolo. A pré-análise dura mais ou menos uns 15 dias, a análise, igualmente, mais ou menos uns 15 dias, quando vai para a comissão técnica, que analisa o projeto, e aí temos as possibilidades: aprovação total ou aprovação parcial, o que normalmente acontece, e, a partir daí, as correções se dão por volta de cinco dias, até o projeto ser indeferido ou totalmente deferido, para aguardar aprovação.

Finalizando, gostaria de deixar a Secretaria à disposição de todos. Nosso Procurador, que nos auxilia juridicamente, o Ricardo, é uma pessoa extremamente apta para auxiliar a todos a respeito desse tema e de outros. A Secretaria da Copa do Estado está à disposição de todos. Deixo os nossos contatos de e-mail e telefone. Muito obrigado, e boa-tarde.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): Obrigado, Lucas Sacchet, Coordenador de Projetos da Secretaria Estadual da Copa de 2014.

A Mesa declara empossado o Ver. Luciano Marcantônio, em substituição à Verª Juliana Brizola. O Ver. Luciano Marcantônio integrará a Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana. Seja muito bem-vindo.

Quero registrar a presença dos alunos que produziram o documentário que assistiremos a seguir: Xaene Menezes Pereira, Marília da Silva Miños, Fábio Barcellos Ott, que também é estagiário desta Câmara, e Leonardo Ferreira.

Chamamos para apresentar o documentário o seu Diretor, Luiz Alberto Santos Rodrigues.

 

O SR. LUIZ ALBERTO SANTOS RODRIGUES: Boa-tarde a todos, uma saudação à Mesa e a seu Presidente, uma saudação especial ao Professor Léo Nunes, que é o cidadão que está na extrema esquerda da mesa, nós temos a honra de ser convidados para apresentar um documentário que versa justamente sobre a pauta que está sendo discutida hoje nesta Câmara de Vereadores. O documentário “Base” foi produzido pelos alunos de Jornalismo do IPA, no semestre passado, ou seja, no 5º semestre do nosso curso, e versa sobre o trabalho que é feito com as categorias de base no futebol. A maior preocupação neste trabalho foi justamente colocar a forma como os meninos são trabalhados, são treinados e a forma como esses meninos, seus familiares e todos os seus responsáveis colocam, nessa atividade, toda uma expectativa. Esse documentário também tem como pano de fundo a questão da educação, de como as coisas se lincam e de como as coisas podem ou devem ser trabalhadas de forma a respeitar o momento desses meninos. Além do Professor Léo Nunes, toda a Coordenação do curso já foi mencionada, mas eu gostaria de novamente repetir, de fazer menção aos colegas que estão aqui representando não apenas o grupo, mas esse trabalho que foi premiado, no último Gramado Cine Vídeo, como o melhor Vídeo Universitário Brasileiro, eleito pelo júri popular. Então, acho que o melhor seria assistirmos e submeter à plenária este trabalho que nós tivemos o maior prazer de fazer. Gostaria também, para finalizar, de chamar, respeitosamente, o Ver. Tarciso Flecha Negra, que foi uma pessoa que muito carinhosamente nos recebeu e participou deste trabalho. Eu gostaria de entregar ao Ver. Tarciso Flecha Negra um exemplar deste filme.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

(Procede-se à entrega do filme.) (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): Peço que apaguem as luzes para dar maior visibilidade ao documentário.

 

(Procede-se à exibição do documentário.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): Quero, mais uma vez, cumprimentar o Luiz Alberto Santos Rodrigues, diretor do documentário “Base”, e os alunos: Xaene Menezes Pereira, Marília da Silva Miños, Fabio Barcellos Ott e Leonardo Ferreira que produziram o documentário.

O Ver. Paulinho Ruben Berta, proponente desta homenagem, está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. PAULINHO RUBEN BERTA: Ver. Toni Proença, na presidência dos trabalhos; Srs. Vereadores e Sras Vereadoras. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Nós propusemos esta temática com uma finalidade, como poderíamos ter proposto outras temáticas, por exemplo, poderíamos ter mostrado aqui os meninos de rua, meninos nas sinaleiras e diversas mazelas da nossa Cidade e do nosso País, mas resolvemos mostrar os dois lados da história: primeiro, uma história de quem buscou o sucesso, de quem conquistou o sucesso, de quem foi vitorioso na vida e na sua profissão, que se chama Tarciso Flecha Negra. De outro lado, mostramos um adolescente buscando um caminho, buscando um norte em sua vida, focando-se no esporte como um meio para trazer, atualmente e no futuro, o sustento da sua família, uma qualidade de vida e não ser apenas mais um a entrar pelo caminho da marginalidade. Para isso, buscamos as condições necessárias para proporcionar essa oportunidade aos nossos adolescentes que hoje são tão massacrados, porque praticamente todos condenam os adolescentes, porque são marginais, são cheiradores de cola, são fumantes de crack, porque estão na clandestinidade levando perigo à sociedade. É verdade? Em parte é, mas em parte também é verdade que a sociedade, no geral, muito pouco faz por eles; poucas oportunidades se criam para esses adolescentes. Então, nós resolvemos fazer o contraditório aqui, e mostrar isso.

O Ver. João Dib tem colocado, na maioria dos seus pronunciamentos, que este País tem muitas leis, e a dificuldade hoje não está em criar leis, mas em cumpri-las, em fazer com que o exercício da lei seja cumprido. E hoje nós temos a Lei nº 11.438, a Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Nós vimos uma modalidade de esporte, que é o futebol. Nós podemos não ficar somente no futebol, as nossas periferias, as nossas cidades, as nossas vilas têm que saber utilizar essa lei que dá o incentivo, através do Imposto de Renda, com desconto no Imposto de Renda para dar uma oportunidade aos nossos jovens. Ver. DJ Cassiá, V. Exª tem lutado muito por isso, V. Exª sabe da importância que tem se um empresário hoje não quer um menino de 15, 16, 17 anos com revólver na porta da sua empresa, que nos ajude a apostar no esporte lá, e não só no futebol. Vamos colocar um instrumento que proporcione a esse menino, a essa menina, enfim, uma oportunidade. Está muito cômodo para diversas pessoas e instituições a crítica, enquanto, de outro lado, há um número muito grande de pessoas, um exército, principalmente na nossa Cidade, buscando o encaminhamento desse jovem, e a Lei está aí para ser utilizada, tem que ser utilizada em favor dos adolescente. Talvez nós tivéssemos nos apropriado mais cedo disso e conseguido os recursos necessários para demonstrar isso, na prática, lá dentro das vilas. Porque todos podem perceber que, antigamente, era lá na vila o consumo de droga, o tráfico; hoje não é mais, hoje estão enganados. Quem não ofereceu no passado uma oportunidade a um adolescente e chamou para si só o direito de se abster e não ajudar, hoje está pagando um preço. Então, quero alertar aqui a iniciativa privada, o Poder Público em geral, os empresários, os cidadãos todos: vamos apostar hoje em um caminho de educação, de qualificação e oportunidade.

Ver. Tarciso, quero parabenizá-lo pela sua vitória, pela sua história de vida, e porque V. Exª hoje está retribuindo à sociedade aquilo que a sociedade proporcionou a V. Exª Parabéns a V. Exª, que continue essa luta; o senhor tem aqui um parceiro que conhece a periferia, que viveu na periferia, que reside na periferia e tem uma história de vida também vitoriosa, porque eu tenho muito orgulho de dizer para todos vocês: sou um cobrador de ônibus que venceu, orgulhando a minha família, a minha comunidade, e continuo trabalhando.

 

O Sr. Elias Vidal: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Paulinho Ruben Berta, em primeiro lugar, eu quero parabenizá-lo pela oportunidade; é um privilégio que V. Exª concede a todos nós, nesta Casa, sendo proponente para que esse documentário viesse a nós. Nós acreditamos muito, porque aí está uma grande e uma bela luta pela inclusão social. É uma boa arma contra a violência e as drogas. O esporte é, nós sabemos, como a música, e outros meios de comunicação, uma forma de interação com a sociedade, mas o esporte, sem dúvida, eu acredito que seja um dos maiores e dos melhores meios. V. Exª está de parabéns, muito obrigado por trazer a esta Casa o privilégio de conhecermos de perto este trabalho tão nobre que os senhores realizaram e estão realizando. Muito obrigado.

 

O SR. PAULINHO RUBEN BERTA: Eu quero lhe agradecer, e para concluir, Sr. Presidente, eu gostaria de dizer aos nossos dirigentes, a todos eles: existe na periferia de Porto Alegre, e em Porto Alegre no geral, um exército de pessoas voltadas à comunidade, se doando e querendo se doar, e são muito mal-aproveitadas pelos nossos dirigentes - Executivo, Legislativo -, em todos os sentidos. Vamos aproveitar essas pessoas que hoje querem trabalhar, para reverter o quadro tão triste que há em nossa Cidade. Parabéns a todos, parabéns ao IPA, parabéns aos nossos representantes, aos Vereadores e parabéns à Câmara de Vereadores que nos proporciona esta oportunidade. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): O Ver. Haroldo Barbosa está com a palavra em Comunicações, aliás, desculpe, Haroldo de Souza.

 

O SR. HAROLDO DE SOUZA: Sr. Presidente, Ver. Toni Proença; Haroldo Barbosa, um grande comunicador do eixo Rio-São Paulo, Haroldo Santos é um grande relações públicas do Grêmio Futebol Porto-Alegrense, e Haroldo Joaquim de Souza, já que todo mundo está falado da vida, um ex-caminhoneiro.

Eu vim aqui, porque uma frase que o Tarciso falou - eu tinha outros assuntos para focalizar hoje neste espaço de comunicações, mas depois que eu vi esse filme, eu viajei um pouco no passado e novamente coloquei asas na imaginação, nas minhas viagens que o futebol, a gorduchinha - a bola -, me proporcionam ao longo dos tempos. Todos os que aqui estiveram me comoveram, porque falaram o José Tarciso de Sousa, o Flecha Negra, e tenho um orgulho muito grande de ter criado este apelido - ainda não lhe cobrei os direitos autorais, mas a conta vai chegar -, gostaria de dizer que, através da bola e do futebol propriamente dito, muitos meninos são desviados, sim, dos outros caminhos e vão ao encontro do futebol.

Apesar do futebol, Ver. Tarciso, que é a razão maior do torcedor brasileiro, temos também outras modalidades, como disse o Ricardo aqui, que precisavam ser vistas pelo Governo.

Eu vi um item de 6% do Imposto de Renda devido para a pessoa física. E eu inverto: 1% do que arrecada a Receita Federal; 1% do que arrecada a Receita Federal, dinheiro esse entregue nas mãos dos “tarcisos” da vida, o Tarciso de Sergipe, de Minas, do Rio Grande, de Santa Catarina, de outros Estados em que existem pessoas como vocês recebendo 1% do que toda a Receita Federal arrecada... Vocês já imaginaram que dinheiro teriam, o que se poderia fazer com todo este universo de grana? Ou, em vez de fazer campanha política da Dilma, da companheira Dilma, gastando 25 bilhões com o Mundial de 2014, e o esgoto a céu aberto ainda no País, faltando escolas, salas de aula, canchas de futebol e quadras esportivas para os meninos dos “tarcisos” da vida, esse dinheiro e mais os 50 bilhões de reais que têm de estar preparados para sediar a Olimpíada de 2016, só porque este País ainda não sediou uma Olimpíada... É de primeiríssima necessidade também ter uma Olimpíada, gastando 50 bilhões.

Juntando-se aos 25 bilhões do Mundial, são 75 bilhões de reais emprestados ao Fundo Monetário Internacional, como já foram emprestados 10 ou 12 bilhões, e cobrando deles o mesmo juro que eles cobravam de nós, quando nós íamos para rua dizer - não é, Adeli Sell? - “Fora FMI!”

Hoje nós emprestamos dinheiro para eles. E este resultado dos juros - Ver. Paulinho Rubem Berta, outro guerreiro neste campo -, endereçado a esta turma, como vocês que estão aqui, porque tenho certeza de que na mão de vocês o dinheiro não seria desviado e chegaria ao produto final, em que está aquela criança de seis anos nascendo para a vida, e ao invés de encontrar os braços, o carinho, a orientação, a escola, o esporte ali na frente, encontra o traficante. Essa criança teria condições de chegar nessas escolas dos “tarcisos” da vida e ter a refeição, o bom uniforme, a bola para chutar... sabes como é, rasgada... às vezes sem condições técnicas de mostrar o talento desses meninos, e aí, sim, estaria o Brasil pronto para sediar o mundial de futebol, e para ir disputar a Olimpíada lá fora e fazer a mesma coisa como faz a Seleção Brasileira de Futebol, porque ela é movida a dinheiro, mas bem que este dinheiro poderia ser movimentado lá no nascedouro da criança e sendo entregue, repito, aos “tarcisos” da vida, para vocês todos, para aí, sim, nós termos um país bem mais descente. E eu poderia viajar na minha imaginação, nos caminhos da bola, da querida gorduchinha, sentindo a emoção que todos nós sentimos quando deparamos com o sucesso deste ou daquele, e principalmente quando esses vêm debaixo, aí é melhor ainda. Cumprimentos a todos vocês. A Bancada do PMDB está à disposição, e este humilde cronista esportivo também está à disposição de todos vocês, cumprimentando o Tarciso. Mas eu sei que atrás de um bom homem existe uma grande mulher, e ela está sentada lá... aquela loira, linda e querida, minha amiga, que é a esposa do Tarciso. Nisso aí existe muito da mão dela. Obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): O Ver. Tarciso Flecha Negra está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. TARCISO FLECHA NEGRA: Sr. Presidente, Ver. Toni Proença, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Haroldo, obrigado. Obrigado, você criou este monstro, o Flecha Negra, e este monstro, hoje, está aqui lutando por estas crianças. Todo mundo sabe que a minha bandeira é a criança, e a inclusão é feita através do esporte, através da Educação. Por que o Tarciso busca isso aí? Eu vou bater muito aqui na Câmara, nesses quatro anos de mandato, se Deus quiser, sobre a questão da criança. Por que o Tarciso busca isso aí, hoje? Porque eu ganhei um presente maravilhoso. Quem me deu este presente foi Deus, Ele botou pessoas como essas aqui para me ensinar o caminho; eu não venci sozinho. Na minha passagem pelo Rio de Janeiro, nos meus 12, 13 anos, muita gente segurou a minha mão e me levou para o bom caminho, porque eu poderia estar em outro caminho. Então, é minha obrigação olhar por esses “baixinhos” e ajudá-los, não só no caminho do futebol, Adeli, mas, sim, no sentido de formar o cidadão. Eu vi uma coisa muito bonita no documentário, a família do menino de Alegrete. Depois perguntem para ele se não foi jogador de futebol. Então, eu quero dar os parabéns a vocês, às categorias de base, tanto do Grêmio como do Internacional, pelo que estão fazendo. Este é o meu sonho. Não é só botar uma bola e deixar essas crianças correr atrás dela; tem que ensinar a chutar, isso é fácil... A minha preocupação é com todos os professores; depois que termina a aula, vamos sentar com essas crianças, relaxar essas crianças, conversar com elas, mostrar a importância do estudo, mostrar a importância do respeito, Haroldo, e tirar essas crianças daquele caminho, o caminho que todos nós sabemos... Hoje, nós estamos brigando, aqui, estamos com propaganda de camisa, de jornal, pelas ruas: “Crack, não use isso.” Não, nós temos que pegar na base, com sete aninhos, oito aninhos, e mostrar um caminho bonito para essas crianças. A bola é só um pretexto. Para mim, ter essas 260 crianças, onde eu apoio, pois o nosso professor, o Fraga, vai lá voluntariamente...! Como eu falava contigo ali, Haroldo, é voluntário! Esse Programa foi criado na Ponta Grossa, no Chapéu do Sol, porque, lá, eu trabalho há seis anos, e as crianças me perguntavam: “Tio Tarciso, se o senhor for Vereador, o senhor vai-nos abandonar?” Eu falei: “Não, jamais. O tio Tarciso pode não estar em todas as aulas com vocês, mas uma vez por mês o tio Tarciso vem aqui fazer uma aulinha com vocês, porque o tio Tarciso tem saudades de vocês, ficou com muitas saudades de vocês nesses três meses em que não pôde vir”. Então criamos o Gauchito. O que representa o Gauchito? Representa os pequeninos, os gauchinhos.

É muito importante, gente, fazer inclusão social através do esporte, da educação e do lazer. A gente bate muito, a gente fala que lugar de criança é na sala de aula, que lugar de criança é junto à família... Eu digo para vocês: É, sim, mas e quando essa família tem que sair para buscar o pão de cada dia, onde fica essa criança? Então, vamos criar o programa dentro da vila - Parabéns, Paulinho Ruben Berta -, vamos criar dentro das vilas, dos bairros...! Vamos criar! Isso é pouco, e, como o Ver. Haroldo disse aqui, dos 25 bilhões, apenas 1% é destinado para fazer os grandes Ronaldinhos, os grandes Tarcisos, os grandes Romários, mas não digo “grandes” em termos de futebol, mas, sim, refiro-me aos grandes cidadãos deste País. O nosso Governo, a sociedade, todo mundo agora, pois essa luta, agora, é nossa! Nós, sociedade, cidadãos, não importa quem seja, se é médico, se é engenheiro, se é político, não importa, nós temos que lutar agora. “Como eu vou ajudar, Tarciso?” Aquele tênis que o filho não usa mais pode ser dado àquela criança para que ela o use e possa jogar o seu futebol, porque ela joga de pezinho no chão, de pés descalços, como dizem aqui no Sul! Então, podem ajudar. Não precisa ir lá dar aula, não precisa dar dinheiro; há várias maneiras de ajudar: lanches, tênis, roupas...! Essas crianças precisam disso.

Gente! Eu quero agradecer a todos vocês, ao Ver. Haroldo pelas suas palavras, ao Ver. Paulinho Ruben Berta, a todos os Vereadores que aqui estão; ao Brasinha, que acompanha o nosso Grêmio, o imortal tricolor. Eu quero agradecer a todos vocês que nos assistem também pela televisão. E eu peço a quem assistiu a essa reportagem e ouviu esses professores falando aqui: vamos refletir um pouquinho. Não vamos ficar só no discurso, Sr. Presidente. Vamos pegar a colher do pedreiro agora e começar a levantar esta parede: a parede da inclusão social, através do esporte e da educação! Obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver. Ervino Besson está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. ERVINO BESSON: Meu caro Presidente, caros colegas Vereadores e Vereadoras; público que nos assiste nas galerias e pelo Canal 16, eu saúdo todos. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Eu falo em nome do meu Partido, o PDT, e também em nome do meu querido amigo e colega Ver. Airto Ferronato, do PSB, agradecendo a ele pela gentileza.

Parabéns, Ver. Paulinho Ruben Berta, por esta brilhante iniciativa!

Ver. Tarciso, eu tenho certeza de que as suas palavras, no documentário, que a nossa querida TVCâmara transmitiu para milhares de porto-alegrenses, vão servir de exemplo e de alerta para muitas famílias. São palavras que saem do fundo do coração e que têm muito peso e muito valor.

Eu só não concordo com o Ver. Haroldo de Souza, quando ele diz que é um simples cronista. Não, Haroldo, o senhor é um grande cronista, com a sua grande voz, uma das melhores do Rio Grande e que leva muita alegria para o nosso povo, para o nosso Rio Grande, para o nosso País.

Vers. Tarciso e Paulinho, demais colegas Vereadores, a primeira Lei Municipal, Ver. João Antonio Dib, de incentivo ao esporte, é do PDT - Partido que tem uma história na nossa juventude, no nosso povo mais pobre, nessas pessoas da periferia -, de autoria do Ver. João Bosco Vaz, hoje Secretário de Esportes, nosso colega Vereador desta Casa; e esta Lei tem base na história do nosso querido Brizola, que sempre defendeu as nossas crianças, os nossos jovens, e que dizia que cada dólar aplicado no esporte é uma economia de dez dólares na saúde. Veja só o que representa, meus caros colegas que compõem a Mesa, o trabalho com os nossos jovens.

Um documentário como este deveria passar não somente aqui na Câmara Municipal, mas também ser colocado em algumas escolas, pois não deixa de ser um incentivo para os nossos jovens.

Se nós fizéssemos, meu caro Paulinho Ruben Berta, o levantamento de alguns dados concretos e reais, desses grandes craques... Vamos pegar, por exemplo, o Ronaldinho Gaúcho. Conheci a história do Ronaldinho Gaúcho e seus familiares por serem da Vila Nova e daquela região; sei do sofrimento da família, e, hoje, vejam o que ele representa na história do futebol, da Copa do Mundo. Era uma pessoa simples e pobre que hoje leva o nome do nosso País. A maioria dos nossos grandes atletas não nascem em berço esplêndido: nascem na periferia, no sofrimento e na luta, e são vencedores.

 

O Sr. Dr. Thiago Duarte: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Ervino, muito obrigado pelo aparte. Sempre que se fala em inclusão social a partir do esporte, lembra-se da prevenção com relação à drogadição, e vou, embalado no esteio do seu pronunciamento, fazer o convite para que o Ver. João Bosco Vaz, hoje Secretário de Esportes, possa também estar participando conosco, dando a sua contribuição na Frente Parlamentar Antidrogas. Obrigado.

 

O SR. ERVINO BESSON: Sem dúvida nenhuma, ele virá. Quero parabenizar o Ver. João Bosco Vaz pelo trabalho e por esta brilhante iniciativa, e a vocês, componentes da Mesa, que trabalham com os nossos jovens no dia a dia. Que Deus ilumine essa caminhada de vocês! Que Deus ilumine! É ali que está o sofredor, o jovem que sofre, que luta e, quando ele é um vencedor, a história não mente: representa muito a esses jovens o nosso futebol. E, sem dúvida nenhuma, o trabalho de vocês vai continuar trazendo muita alegria ao nosso povo. Parabéns! Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): Agradecemos as falas dos Vers. Paulinho Ruben Berta, Tarciso Flecha Negra e Ervino Besson, que falaram por todos nós, Vereadores. Queremos agradecer, mais uma vez, pela presença do Coordenador na ONG Gauchito Porto Alegre, da Zona Sul; Luiz Henrique Fraga da Rosa; do Coordenador do Projeto da Secretaria Estadual da Copa de 2014, Sr. Lucas Sacchet; do Diretor do Documentário “Base”, que vimos há pouco, Sr. Luiz Alberto Santos Rodrigues; e do Professor Léo Nunes, do IPA.

Senhoras e senhores, encerramos o período de Comunicações desta quinta-feira, dia 1º de outubro, e, como visivelmente não há quórum, encerramos os trabalhos da presente Sessão, convocando o Ver. João Antonio Dib para coordenar a reunião do Plano Diretor na tarde de hoje. Estão encerrados os trabalhos.

 

(Encerra-se a Sessão às 15h20min.)

 

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